O primeiro ministro israelense declara vingança contra o Irã pelos os 180 mísseis balísticos lançados

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã "pagará caro" pelo ataque de ontem (02 de outubro, terça-feira), que envolveu o lançamento de mais de 180 mísseis balísticos em direção a Israel.

GEOPOLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Daniel Godoy

10/2/20242 min read

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã "pagará caro" pelo ataque de ontem (02 de outubro, terça-feira), que envolveu o lançamento de mais de 180 mísseis balísticos em direção a Israel. Em resposta, o governo iraniano advertiu que qualquer ação retaliatória resultaria em uma "vasta destruição", elevando a tensão na região e intensificando as ameaças entre os dois países.

Após utilizarem pela primeira vez os avançados mísseis hipersônicos Fattah, 90% dos projéteis atingiram seus alvos com precisão. No entanto, Israel afirmou que conseguiu abater a maioria dos mísseis, com o apoio de uma coalizão internacional composta pelos EUA, Jordânia e outros aliados. Devido a isso, a crise entre Israel e Irã corre o risco de se expandir, arrastando outras nações do Oriente Médio e grandes potências globais, como os Estados Unidos e a Rússia, para um conflito de grandes proporções. O Conselho de Segurança da ONU foi convocado com urgência e deve se reunir hoje para debater a escalada da tensão na região.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, subiu o tom e reafirmou que "os EUA estão totalmente ao lado de Israel" no conflito com o Irã. O conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, declarou que o governo norte-americano irá colaborar com Israel para impor "consequências severas" ao Irã.

Essa postura mais firme marca uma mudança significativa na política americana em relação ao Irã, comparada ao incidente de abril, quando Washington atuou para moderar a resposta de Israel. A candidata democrata à presidência, Kamala Harris, também criticou o Irã, chamando-o de "força desestabilizadora" no Oriente Médio, enquanto o ex-presidente Donald Trump acusou Teerã de "exportar terror" e advertiu que "o Oriente Médio está desmoronando".