Onda de Calor Extremo: Temperaturas Até 5°C Acima da Média Ameaçam Saúde Pública no Centro-Oeste e Nordeste

Especialistas apontam que as temperaturas estão entre 3°C e 5°C acima da média histórica, com os picos mais acentuados no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Esse calor prolongado intensifica os riscos à saúde pública, principalmente em áreas urbanas, onde a sensação térmica é ainda mais elevada. O aumento de casos de desidratação, problemas de infecções e cardiovasculares preocupa as autoridades, que alertam a população para cuidados extras, como hidratação e evitar a exposição ao sol extremo

Davi Prado

9/30/20241 min read

Especialistas indicam que as temperaturas estão de 3°C a 5°C acima da média histórica, com o aumento mais acentuado concentrado no Centro-Oeste e Nordeste. Esse calor prolongado eleva significativamente os riscos à saúde pública, especialmente em áreas urbanas onde a sensação térmica é ainda mais intensa.

Além das altas temperaturas, a baixa umidade agrava a situação em várias regiões do Brasil. Em algumas localidades, como o interior de Goiás e Mato Grosso, a umidade relativa do ar pode cair para alarmantes 20%, o que eleva o risco de queimadas e compromete a qualidade do ar. Céus mais esbranquiçados indicam a presença de fumaça e poluição, dificultando a visibilidade e agravando condições respiratórias.

No Rio Grande do Sul, o cenário é diferente, com previsão de chuvas intensas e risco de enchentes. Porto Alegre pode registrar uma precipitação média de 153,2 mm em outubro, um dos meses mais chuvosos do ano, de acordo com a MetSul Meteorologia. A capital gaúcha terá temperaturas médias mínimas de 15,7°C e máximas de 25,2°C, com algumas madrugadas ainda frias e temperaturas próximas a 10°C.

Enquanto o calor persiste em boa parte do país, uma frente fria deve atingir o Sul a partir de 2 de outubro. Porto Alegre pode registrar 153,2 mm de chuva, aumentando o risco de enchentes. Em São Paulo, outubro marca o início da temporada de chuvas, com médias de 127,2 mm e temperaturas variando entre 16,5°C e 26,5°C.

Este cenário climático reforça a necessidade de medidas de prevenção contra os efeitos do calor extremo e a preparação para chuvas intensas no Sul, além do monitoramento constante das condições ambientais para evitar maiores impactos à saúde pública e ao meio ambiente.